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Bem, ontem à noite tive um sonho com o blog e lembrei-me de fazer uma coisa que pode até ser interessante. Que tal, para além de eu contar os meus dias e como sou, me fizessem perguntas? Sabem que somos mais directos e até sinceros quando nos são feitas as perguntas e não somos nós próprios a escrevermos sobre nós. Eu pelo menos penso assim. Por isso deixo o desafio em aberto. Quem quiser fazer perguntas para conhecer-me um pouco melhor, basta deixar um comentário num dos diários. A resposta vai ser dada no seguinte diário. Mas agora vou contar o meu dia. A verdade é que nunca estou parada. Hei-de inventar sempre coisas para me fazer movimentar de um lado para o outro. Desta vez, tal como disse no diário do dia anterior, fui a casa da minha avó. O que gosto mais na casa dela, é as memórias que, quando entro pela porta, invadem-me a mente. Até o cheiro da comida acabada de fazer, faz-me recordar episódios vividos. Sem memória não somos ninguém por isso acho que devemos mantê-la. Depois do almoço inventei uma coisa qualquer para poder sair e ir andar um pouco. Há um parque bem perto da casa dela, onde existe sombra suficiente e paisagem suficientemente agradável para ser considerado um dos meus sítios favoritos. Levei um caderno e lápis para poder desenhar. O que aconteceu foi que acabei por não fazer nada daquilo que tinha previsto. Fiquei a olhar a paisagem e entrei numa espécie de hipnotismo. Cheguei agora. Só tive tempo de agarrar no lanche que a minha avó me tinha preparado, e ligar o computador. Às oito vou para casa e fico mesmo por lá.
Bem , espero que aceitem o meu desafio e por hoje... é tudo.

" A memória é algo que faz parte de nós. Se a esqueces, vais esquecer-te".